terça-feira, 30 de novembro de 2010

BARROS SIMÕES REGRESSA AO UNIÃO FE

Segundo informação publicada no site oficial do União FE, Barros Simões irá reforçar o quadro técnico do clube, irá segundo as palavras do Presidente do clube fazer dupla com o Prof. Cajé, na equipa Sénior do nosso clube, em moldes semelhantes aos que o clube adoptou com sucesso na época passada com Cajé/Rui Alves. Pode ler a noticia na integra aqui. Barros Simões concedeu uma entrevista ao Cartão Azul em 31 de Outubro de 2007 e que pode ser lida na integra aqui.

ANDRÉ AZEVEDO INTRANSPONÍVEL


A equipa de Almeirim deslocou-se a Alenquer para vencer a equipa pela margem mínima de 1-0. O jogo começou com sinal positivo para os Tigres que dispuseram de varias oportunidades para marcar nos primeiro minutos mas rapidamente a equipa de Alenquer conseguiu equilibrar o jogo e foi aí que começou o espectáculo André Azevedo que defendeu tudo o que havia para defender, com o jogo empatado ao intervalo na segunda parte a equipa de Almeirim entrando novamente melhor no jogo marcou logo aos 30 segundos por Bruno Januário que aproveitou e bem uma desatenção da equipa da casa, a partir daí seguiram-se uma série de livres directos para a equipa da casa que foram todos defendidos por André Azevedo que nunca deu hipóteses à equipa de Alenquer para marcar defendendo 5 livres directos e 2 penaltis

Nota positiva: As grandes defesas de André Azevedo que defendeu desde Livres directos a jogadas de 1 para 0. A grande massa Humana que se deslocou para apoiar a equipa dos Tigres e que fizeram barulho do principio ao fim do jogo.

Nota negativa: A marcação exagerada de faltas pela dupla de arbitragem que não estando mal de todo marcou demasiadas faltas não existentes.

Crónica: Tiago Taborda
Titulo: Cartão Azul

INTRANQUILIDADE FATAL


A equipa do Stella Maris deslocou-se este Sábado á cidade da Amadora, para disputar a 9º Jornada do Campeonato Nacional da 2º Divisão Zona Sul e continuou a sequencia de maus resultados verificados até aqui, sendo derrotada por expressivos 10-2 pela Académica local.
O Jogo até começou de forma satisfatória para a nossa equipa, já que estava a praticar um bom hóquei a jogar taco-a-taco com a equipa adversária a criar boas oportunidades de golo. Só que à passagem do meio da 1º tempo a equipa adversaria inaugurou o marcador, e aì o cariz da partida mudou por completo. A nossa equipa mais uma vez  intranqualizou-se  e consequência disso os erros defensivos criados. Até ao intervalo a Académica da Amadora acabava por aproveitar o desnorte dos nossos rapazes e dilataram o marcador até aos 5-0.
Após o intervalo o descontrolo continuou, e nos dois primeiros minutos mais dois golos sofridos. A partir dessa altura a equipa tenta serenar e voltou a jogar de forma satisfatória até ao fim do jogo. Consequência disso os dois golos apontados por Emanuel Amâncio e André Cardoso.
O resultado final de 10-2 é um resultado algo pesado para as nossa cores, que jogou de forma intranquila (consequência dos maus resultados) em determinados momentos do jogo. Vitória justa da equipa adversaria.
Stella Maris: Tiago Franco, Márcio Gomes, Emanuel Amâncio(1), Hugo Mata, André Cardoso(1), Luís Pina(CAP), David Canhoto, Ruben Martins, Hugo Gonçalves e João Félix.

Crónica: C Stella Maris

MARCAR E PÔR-SE A DORMIR


Embora sem deslumbrar, o SC Tomar conseguiu uma vitória importante para se manter no meio da tabela classificativa, mantendo assim a distância para muitos dos seus adversários directos na luta pela permanência na Divisão maior do Hóquei em Patins.


Num encontro onde o SC Tomar conseguiu durante grande parte do tempo dominar e concretizando de forma natural chegando a meio da segunda parte a vencer por 4-1, sucumbiu nos últimos minutos, e permitiu que a equipa da linha pusesse em perigo um resultado que até então lhe era favorável.
Foi altura de ver novamente Márcio Ornelas a defender o magro pecúlio da equipa Nabantina, conseguindo assim que os Tomarenses vencessem uma partida que pareceu demasiado fácil em determinada altura do jogo.


Com um inicio de jogo muito sereno por parte das duas formações, o jogo embora com algum "frisson" num ou outro lance, até a meio do 1º período foi lento e previsível.
Mas Tiago Roquete capitão da equipa da Linha, deu o primeiro abanão no jogo quando com 12 minutos decorridos inaugurou o marcador numa sticada quase frontal à baliza de Ornelas, que foi impotente para travar a trajectória da bola.


Foi o toque de reunir para a equipa leonina que então sim acordou definitivamente para o jogo. Gonçalo Favinha aos 15 minutos empata a partida numa jogada onde a sua técnica individual foi decisiva para o empate a 1 bola no marcador. Dois minutos depois Nuno Domingues surpreende o guardião forasteiro ao desferir um remate cruzado, com a bola a entrar no ângulo superior da baliza do Cascais, pondo então a equipa de Nuno Lopes à frente do marcador.


Até ao intervalo houve tempo para os dois guardiões mostrarem serviço, com defesas apertadas, mas o marcador não se alteraria.
O segundo tempo começa praticamente com o 3º golo Leonino, ainda não havia decorrido 1 minuto de jogo, desta feita por João Lomba que numa jogada rápida de contra ataque soube ter serenidade para desviar a bola para o fundo das redes a passe de Favinha.


Com o Cascais a trocar bem a bola mas a ser incapaz de contornar a bem organizada defesa leonina, onde Nuno Domingues se impunha pela sua experiência, voltaria a ser o Sporting a aumentar a diferença no marcador quando “Manel” ganha uma bola e sai rapidamente para o contra ataque com o veterano jogador a por a redondinha no stick de Gonçalo Santos e este a não desperdiçar a oportunidade de também ele saborear o gosto pelo golo, estavam decorridos 12 minutos de jogo.


Parecia então que o resultado estava encontrado, mas a reacção da formação orientada por Pedro Nunes, não se fez esperar e nos minutos que restava procurou diminuir a diferença no marcador.
O Segundo golo do Cascais chegaria aos 18 minutos através de um livre directo a penalizar a 10ª falta Leonina e que Diogo Lã não desperdiçou.
Com 8 minutos ainda para jogar, a equipa da linha aumentou a pressão sobre a formação leonina e pôs a formação de Tomar a tremer quando a 4.15 do final do jogo diminui a diferença para um golo após uma jogada onde a defesa do Sporting falhou a marcação com o avançado do Cascais a desferir uma violenta sticada que só parou no fundo das redes de Márcio Ornelas.
Entrou-se então no período do tudo ou nada para a formação de Cascais que à procura do golo que lhe daria o empate, desguarneceu a defensiva, mas o desacerto dos avançados leoninos no passado Sábado era mais que muito, e foi ver Ivo Silva e Gonçalo Favinha a desperdiçarem uma atrás da outra as oportunidades que se iam criando. Neste período até deu para Favinha falhar um livre directo.


E seria Ornelas já nos segundos finais a segurar o resultado com uma defesa arrojada, garantindo assim a segunda vitória para a formação de Tomar.
Mais uma vitória à justa mas diga-se justa para a equipa leonina, principalmente por aquilo que fez durante dois terços do jogo, e uma palavra de apreço para a formação do Dramático de Cascais que com um plantel com muito mais substrato que os Tomarenses, valorizou a vitória do Sporting.

Crónica: António Sirgado
Fotos: Barros Simões

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

EXIBIÇÃO IGUAL AO TEMPO, TRISTE E FRIA


Apoiados por cerca de 12 adeptos que apesar dos 4 graus se faziam sentir e ouvir na deslocação à Lourinhã, a equipa do União entrou em campo completamente retraída, sem identidade e sem grande vontade de mostrar e ultrapassar a derrota injusta do fim de semana passado, imposta pelo Santa Cita.
Com o regressado após castigo, Márito na baliza, Zé Miguel, Carvalho, Brazete e Marco Bento, a equipa Unionista teve bastantes dificuldades para conseguir  impor o seu jogo, perante uma quase veterana equipa da Lourinhã, ainda utilizando a velhinha defesa em quadrado, explorando e de que maneira o contra-ataque, colocando em sentido o sector defensivo da equipa Unionista.
A equipa do União, sem João Mendes para este jogo, mas com Velez, Saboga, Ricardo, Pedro Sousa e Filipe sentados no banco de suplentes, entrou quase a perder no jogo, quando antes dos primeiros 5 minutos de jogo, Alexandre inaugura o marcador.
Sempre com um jogo bastante confuso, sem fio de jogo e onde o coração reagia mais rápido que a cabeça, os homens da equipa visitante estavam irreconhecíveis, jogando cada um para seu lado, usando e abusando dos lances individuais e principalmente dos remates sem nexo que não passavam da primeira linha defensiva dos homens da Lourinhã, originando contra-ataques que colocavam a nu a desorganização defensiva do União.
Até que aos 15 minutos Pedro Brazete conseguia empatar o jogo, podendo este golo moralizar a equipa unionista e partir para uma exibição mais perto daquilo que nos habituou, mas, puro engano!
Em dois minutos, o endiabrado Ginha, em dois lances individuais coloca o resultado em 3-1 para os homens da casa.
Até ao intervalo nota para o golo de Marco Bento a conseguir reduzir o marcador e para o golo da noite d equipa da Lourinhã, através de uma excelente jogada colectiva com o inevitável Ginha a dar o ultimo toque e a fixar o resultado ao intervalo em 4-2.

 Intervalo: HC Lourinhã 4   -   União FE 2


Para a segunda parte esperava-se uma reacção da equipa da cidade do comboios, evidenciando e colocando em ringue a sua superioridade classificativa, tendo em conta os 9 pontos que separavam as duas equipas.
Até entrou melhor o União, com os jogadores mais dispostos a fazerem aquilo que melhor sabem e a colocarem em campo a sua mais valia individual e colectiva, mas desta vez contra a corrente do jogo, mais uma vez Ginha a aumentar a vantagem para 3 golos de diferença. Um minuto depois Marco Bento ainda deu um ar da sua graça, mas, pouco depois, as 5’ e 8’ minutos, Ginha e Marco a aumentarem a vantagem para 7-3.
Se até aqui as coisas não estavam a correr bem aos visitantes, a partir deste momento tudo ficou pior quando Marco Bento e Brazete, sempre sem êxito, iam tentando resolver individualmente o que o grupo não fazia colectivamente.
Aos 10’ minutos, 10ª falta para a Lourinhã, mas mais uma vez Boavida a não conseguir concretizar um livre directo.
Até ao final, Marco e Fonseca Aida aumentaram a vantagem para a equipa da casa, e Ricardo Camarinhas na única jogada colectiva da 2ª parte a fixar o resultado final em 9-4.

Final: HC Lourinhã 9   -   União FE 4


Nota Positiva – Os cerca de 50 adeptos presentes, apesar do muito frio e do Sporting-Porto que ia decorrendo á mesma hora e para o árbitro da partida apenas com um erro digno de registo ao assinalar fora da área uma falta a favor do União que acorreu claramente dentro da mesma e daria Penalti.

Nota Negativa – Ao contrário do habitual, Marco Bento e Brazete que desta vez não se destacaram e abusaram dos lances individuais e dos remates de meia distância que não passavam das pernas adversárias. Nota ainda para o mau jogo da equipa Unionista, completamente irreconhecível, tendo em conta a exibição de sábado passado frente ao Santa Cita. O não aproveitamento dos livres directos e dos períodos de power-play.

Marcha do Marcador
1ª parte: 1-0; 1-1 (Brazete); 2-1; 3-1; 3-2 (Marco Bento); 4-2
2ª parte: 5-2; 5-3 (Marco Bento); 6-3; 7-3; 8-3; 9-3; 9-4 (Ricardo Filipe)

Fotos de arquivo: Barros Simões

FCO HOSPITAL SOFRE A PRIMEIRA DERROTA


A equipa senior do FCOH perdeu este sábado em casa a invencibilidade, ao ser derrotado pelo SC Leiria Marrazes por 4-6.
Tendo entrado mal no jogo, o FCOH sofreu dois golos logo nos instantes iniciais da partida, mas terminou o primeiro tempo a vencer por 4-2.
Na segunda parte, a equipa de Leiria deu a volta ao resultado ao marcar quatro golos sem resposta, e fixou o marcador em 4-6.
Com 17 pontos, a equipa oliveirense, que entrou com o "patim direito" neste nacional - em oito jogos tem 5 vitórias, dois empates e uma derrota -, está agora no terceiro lugar do campeonato nacional a apenas um ponto da Académica de Coimbra (18) e a quatro do primeiro classificado - o ACR Santa Cita (21).
Na próxima jornada, o FCOH desloca-se ao pavilhão da Académica de Coimbra.

In Jornal "Correio da Beira Serra"

domingo, 28 de novembro de 2010

MANTER A LIDERANÇA COM TRANQUILIDADE

 
Não foi feliz o regresso de Luís Marques a Santa Cita, o ex-treinador da equipa da Aldeia Ribatejana do hóquei em patins e agora treinador do SC Marinhense viu a sua equipa sair vergada a uma expressiva derrota por 11-5. Quanto ao jogo em si, realizado num sábado frio e com o Pavilhão com menos espectadores do que é normal, que no entanto não se cansaram de puxar pela equipa de Luís Miguel Cunha, a equipa da casa entrou a dominar e a trocar bem a bola, obrigando a equipa do Marinhense a jogar em cima da sua área. No entanto as jogadas de bola corrida não tinham o melhor seguimento e foi necessário Nuno Nobre e a sua terrível meia distância para quebrar a resistência adversária. Pensou-se que o mais difícil estava conseguido, mas foi pura ilusão, pois o golo de Nobre teve o condão de despertar a equipa da Cidade Vidreira, que começou a jogar taco-a-taco e por vezes superiorizando-se ao adversário. A equipa de Santa Cita viria a dispor de uma grande penalidade quando estavam decorridos 11 minutos, mas Tiago Pereira não aproveitou, e o jogo seguiu ora cá ora lá, e seria na sequência de uma jogada de insistência do SC Marinhense que Nobre viria a cometer falta (sem necessidade) sobre um adversário, e foi admoestado com o respectivo cartão azul e o Santa Cita penalizado com um livre directo, que Duarte Delgado não desperdiçaria, restabelecendo a igualdade, estavam decorridos cerca de 15 minutos de jogo. A equipa da casa voltou a tomar nas mãos as "rédeas" do jogo e David Vieira (que esteve endiabrado) viria a concretizar à boca da baliza uma jogada de envolvimento, colocando de novo a equipa de Santa Cita no comando do marcador iam decorridos 21 minutos da 1ª parte. O jogo não chegaria ao intervalo, sem que o arbitro da partida o Ribatejano António Gameiro apontasse de novo para a marca de grande penalidade a punir uma falta de um jogador do Marinhense, faltava 1 segundo para o final, deste lance resultou também o cartão azul para o treinador Luís Marques. Chamado a marcar o jovem André Conde saltou do banco e ainda a frio, até porque estava parado e aliado ao frio que se fazia sentir no pavilhão, falhou a hipótese de aumentar a contenda.

Intervalo: ACR Santa Cita 2   -   SC Marinhense 1     Faltas: 5 - 4


A 2ª parte começa como começou a primeira, um Santa Cita mais objectivo e o SC Marinhense a viver desse excelente jogador nº 17 Gonçalo Bernardo, e foi apenas preciso esperar um minuto e meio para ver de novo Nobre fazer mais um golo. A partir daqui e até aos 7 minutos foi ver a equipa da casa facturar, atingindo o "score" de 6-1. De realçar a excelente execução técnica de Tiago Pereira no quinto golo. A equipa da Marinha Grande continuava a tentar assentar o seu jogo e aos poucos foi começando a dominar (talvez consentido pela equipa da casa) e na marcação de uma grande penalidade Duarte Delgado reduziria para 6-2, para logo a seguir e na marcação de um livre directo a punir O jogador nº 33 do Marinhense Nuno Nobre colocar de novo a diferença em 5 golos.
Com 11 minutos decorridos a equipa de Santa Cita atingia a 10ª falta e Duarte Delgado chamado a marcar o respectivo castigo, não foi capaz de levar a melhor sobre João Martins, e como um mal nunca vem viria, veria Rui Nunes passado poucos segundos aumentar para 8-2. Ainda se festejava o golo nas bancadas e Duarte Delgado a aproveitar uma jogada de superioridade e a reduzir para 8-3. Acreditou a equipa forasteira e numa jogada dentro da área da equipa da casa,  o arbitro assinala penalti para a equipa da Marinha Grande, que desta vez Duarte Delgado não desperdiçou, estava consumado o 8-4. Rui Nunes com 17 minutos decorridos viria de novo a aumentar para 9-4, para 11 segundos depois Duarte Delgado reduzir para 9-5 e foi o canto do cisne e o contar do tempo para o final e ver a equipa de Luís Miguel Cunha marcar por mais duas vezes, uma por Nuno Nobre e outra por Tiago Pereira. Neste espaço de tempo destaque para a 10ª falta da equipa do Marinhense, com Tiago Pereira a falhar o respectivo livre directo e para a entrada do jovem guarda redes da equipa da casa Renato Godinho, que em dois ou três lances provou que podem contar com ele, e de facto trata-se de um jovem com valor e com muito para crescer e dar ao hóquei Ribatejano.

Final: ACR Santa Cita 11   -   SC Marinhense 5     Faltas: 14 - 12


Em relação ao arbitro da partida, esteve dentro do registo que já nos habituou ao longo da sua carreira, num jogo sem problemas, onde os jogadores jogaram o hóquei pelo hóquei, uma arbitragem tranquila e sem influência no resultado, no entanto ressaltam três pormenores:
1º. O facto do jogo se ter iniciado com cerca de 15 minutos de atraso, sem alguma razão aparente, pois quando entramos no pavilhão faltavam cerca de 10 minutos para o inicio e já os jogadores de ambas as equipas faziam exercícios de aquecimento. Foi-nos dito que tinha havido um jogo antes, no entanto o jogo só teria razão de começar mais tarde, caso o jogo anterior terminasse depois das 18 horas.
2º. O primeiro penalti assinalado contra o SC Marinhense, os dois jogadores da equipa da Marinha estão a defender dentro da área, com a posição ganha, e é o jogador do Santa Cita que procura esse espaço, forçando a passagem e o contacto, e assim sendo falta atacante e não penalti.
3º. O segundo penalti assinalado contra o SC Marinhense a 1 segundo do final da 1ª parte, existe realmente falta do defensor da equipa da Marinha, mas a mesma é cometida fora da área, logo não existia razão para a grande penalidade.

Sinal positivo: Para a forma descontraída e objectiva da equipa da casa, para a meia distância de Nuno Nobre e para o excelente jogo de David Vieira que esteve endiabrado e foi sempre enquanto esteve em campo e sob a sua batuta, que o Santa Cita mostrou o melhor hóquei. Para o nº 17 do Marinhense Duarte Delgado que para além dos 5 golos que marcou, revelou ser um jogador de eleição e a merecer um olhar atento de outros treinadores para um possível salto qualitativo.

Sinal negativo: Para as poucos pessoas que estiveram no Pavilhão, e para os 3 euros que se continua a exigir a quem sendo não sócio, quer ver um jogo da sua modalidade preferida

Santa Cita: João Martins, Tiago Pereira, Rui Oliveira (c), Nuno Nobre e Zig (5 inicial)
Jogaram ainda: Renato Godinho, Tiago Barreiro, David Vieira, André Conde e Rui Nunes

Fotos de arquivo: Barros Simões

sábado, 27 de novembro de 2010

COMBOIO UNIONISTA DESCARRILA NA LOURINHÃ

"Manel" Domingues consumou a reviravolta iniciada por Favinha
Começar a perder, dar a volta e dar avanço, para depois acabar com o credo na boca. Resumidamente foi isto que se passou no Jacome Ratton, onde o SC Tomar recebeu o GDS Cascais. Entrou melhor a equipa da linha que inaugurou o marcador por Tiago Roquete, no entanto Favinha e Nuno Domingues davam a volta ao marcador e levavam a equipa de Nuno Lopes a vencer para o intervalo (2-1). Logo no inicio da 2ª parte João Lomba aumentava a contenda e Gonçalo Santos a meio do 2º tempo colocava a diferença em 4-1 favorável aos verde e brancos. A equipa de Cascais não baixaria os braços e viria a marcar por duas vezes fixando o "placard" em 4-3, e com este resultado a equipa Nabantina subiu dois lugares na tabela sendo agora 7º classificado.
Na 2ª divisão sul os Tigres foram vencer a Alenquer pela margem mínima (0-1), com um golo de Bruno Januário aos 30 segundas do 2º tempo, num jogo onde André Azevedo foi o grande obreiro e responsável pela vitória da equipa de Jorge Godinho, defendeu tudo e mais alguma coisa, livres directos,  lances em que os jogadores do Alenquer apareciam isolados na sua "cara", etc. Com este resultado a equipa de Almeirim e aproveitando a derrota do HC Turquel em Oeiras cimentou a liderança aumentado para dois pontos a distância para a AD Oeiras actual 2º classificado.
Em Ourém, a equipa de Hélder Santos não foi além de um empate (3-3) frente ao CD Paço de Arcos, num jogo onde esteve em desvantagem, conseguindo no entanto o empate e mais um ponto para juntar ao seu peculio, somando agora 20, mantendo a 4ª posição a 4 pontos do líder. João Silva (2) e Diogo Oliveira foram os marcadores da equipa Ouriense.

"Poker" de Nuno Nobre levou Santa Cita a vitória tranquila
Na 3ª divisão centro, a ACR Santa Cita manteve a liderança, vencendo confortavelmente o SC Marinhense por 11-5, com Nuno Nobre (4) e Tiago Pereira (3) a serem os grandes patrocinadores desta goleada. A equipa de Luís Miguel Cunha com um David Vieira endiabrado enquanto esteve em ringue, derrotou assim sem apelo nem agravo a equipa de Luís Marques e aproveitou os deslizes de FCO Hospital e União FE para aumentar o "fosso" para esses adversários e manter os três pontos de avanço sobre a AA Coimbra agora 2º classificado.
Para finalizar o União FE saiu da Lourinhã vergado a uma pesada derrota (9-4) num jogo onde a equipa de Cajé voltou a não fazer jus a esse nome (equipa) e os jogadores usaram e abusaram dos lances individuais, com perdas de bola comprometedores que a equipa da Lourinhã soube aproveitar. Com 4-2 ao intervalo, a  equipa da casa aproveitou o desnorte da equipa da Cidade Ferroviária e no segundo tempo obteve mais 5 golos consentindo apenas dois. Com este resultada o equipa alvi-negra caiu para a 4ª posição a cinco pontos do líder ACR Santa Cita.

Fotos de arquivo: Barros Simões

FOTOS ANTIGAS OU CURIOSAS

Séniores União FE - 1978: Em Cima esquerda para a direita: ???, Carlos Mateus, José Manuel Ventura, João Pedro
Em baixo da esquerda para a direita: Canaverde, Carlos Vieira (GR), Saboga (GR), Vieira.

Juniores União FE: Em pé da esquerda para a direita: Luís Boavida (Dirigente), Francisco Saboga (Dirigente), Luís Botto, Cabé, Vítor Araújo (Treinador), Gavancha, Carlos Mateus, Tio Seco (Seccionista/Mecânico).
Em baixo da esquerda para a direita: Rui Jorge Madeira, Manuel Gravilha (GR), Zé Paulo e Carlos Vieira (GR).

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

AD OEIRAS - UM BOM EXEMPLO NA FORMAÇÃO


Não querendo olvidar os nossos resultados desportivos, adiantamos desde já que obviamente não somos campeões de nada, pois só no fim se fazem as contas.

Assim temos:

    * Bambis (4, 5 e 6 anos):
          o terminaram a 1ª volta da 1ª Fase só com vitórias;
    * Benjamins (7 e 8 anos):
          o Equipa A - 1º lugar, Série B, só com vitórias;
          o Equipa B - 1º lugar, Série C, sem derrotas e apenas com 1 empate;
          o Equipa C - 2º lugar, Série D;
    * Escolares (9 e 10 anos):
          o Equipa A - 1º lugar, Série B, apenas com uma derrota;
          o Equipa B - 4º lugar, Série C


Todas as nossas equipas apresentaram 10 jogadores em todos os jogos.

Em actividade até hoje temos os seguintes atletas:

    * Bambis: 23 atletas, dos quais 15 estão inscritos na Federação Portuguesa de Patinagem;
    * Benjamins: 36, dos quais 32 inscritos na FPP;
    * Escolares: 28, dos quais 25 inscritos na FPP.


Total: 87 atletas, dos quais estão inscritos 72 na Federação Portuguesa de Patinagem e os restantes com os respectivos processos de inscrição em curso.

Mas mais do que as vitórias desportivas, é com satisfação que vemos em todos, familiares, amigos, dirigentes e atletas, uma postura linda e, aos nossos atletas, mais do que futuros campeões desportivos, queremos contribuir para que sejam uns campeões como cidadãos (já hoje são briosos e disciplinados).

A todos bem hajam
Jaime Santos

Fonte: Site "Amigos do Hóquei"

DIVULGAÇÃO

EM SÁBADO FRIO, ESPERAM-SE JOGOS QUENTES


Num sábado que os Meteorologistas dizem que irá ser de frio intenso, espera-se que o calor dos jogos e do apoio dos adeptos possam contrariar esse frio, e começando por Tomar, a equipa de Nuno Lopes ainda a saborear a difícil, mas justa vitória sobre a J. Viana recebe o GDS Cascais num jogo onde os verde e brancos partem na dianteira rumo ao 3 pontos. A equipa de Cascais que na passada época empatou no Jácome Ratton, e que actualmente se encontra na zona de despromoção, passou nas ultimas semanas por um processo de remodelação com a troca de treinador e a saída de alguns jogadores, ficando no ar a ideia de crise, que prontamente foi desmentida em comunicado pela direcção do clube, precisa de pontos como de ar para respirar e será garantidamente um adversário difícil, pois sabe que uma derrota em Tomar afundá-la-á mais na classificação, ao passo que o Sporting de Tomar sabe por seu turno que uma vitória cimentará a posição a meio da classificação.


Na 2ª divisão sul, o líder HC Tigres desloca-se até à Vila Presépio para defrontar o S Alenquer B que está a fazer um campeonato longe doutros tempos, mas que será, e a jogar perante o seu publico um adversário difícil de tornear. Quanto à equipa de Jorge Godinho, que agora comanda isolado a tabela, não pode "dormir na forma" sob pena de ver os perseguidores atingir ou mesmo superar o numero de pontos, no entanto a equipa está "aware" da situação e não deverá permitir veleidades à equipa vermelha e branca. Uma curiosidade que paira no ar, prende-se com o facto do ex-Tigre Ivo Saldanha poder vir a defrontar a sua antiga equipa.


Em Ourém a equipa de Hélder Santos, ainda com a derrota em Oeiras em linha de vista, recebe o histórico CD Paço de Arcos, que apesar de estar algo distante de épocas anteriores, aposta esta ano na subida e será garantidamente um adversário "incomodo" para a equipa Ouriense, que tentará perante o seu publico levar de vencida a equipa da linha e assim manter-se colada aos lugares cimeiros da tabela.


Na 3ª divisão centro, a ACR Santa Cita que lidera a classificação recebe o SC Marinhense, em jogo teoricamente acessível para a equipa de Luís Miguel Cunha, que a jogar em casa não quererá perder a hipótese de somar mais 3 pontos e assim manter a distância pontual para os mais directos adversários, no entanto a equipa da Cidade Vidreira se puser em ringue toda a dinâmica e eficácia que demonstrou no Albano Mateus, poderá causar dificuldades que provavelmente não estarão equacionadas pela equipa da Aldeia do Hóquei Ribatejano.


Na Lourinhã, a equipa de Cajé irá encontrar uma equipa aguerrida e que geralmente se supera quando actua em casa. Apesar de ser um Pavilhão de boas recordações para a equipa alvi-negra, a equipa da Cidade Ferroviária terá de explanar todo o seu jogo e qualidade técnica para trazer os 3 pontos para casa e assim continuar nos lugares de topo da classificação.

Fotos de arquivo: Barros Simões

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

CLUBES APURADOS PARA OS NACIONAIS

A SELECÇÃO COMEÇA A DEFINIR-SE
Quando falta uma jornada para o "terminus" da 1.ª Fase dos escalões de Juniores, Juvenis e Infantis, já se pode dizer que 11 dos 18 lugares que dão direito à presença nos Nacionais, já têm dono.
Em Juniores, HC Turquel, J. Ouriense no Grupo A, Biblioteca IR e SC Tomar no Grupo B já garantiram a presença na prova maior do Hoquei Jovem.
Nos Juvenis FC Oliveira do Hospital e HC Turquel no Grupo A e SC Tomar e J. Ouriense no Grupo B, também já carimbaram o passaporte. A outra vaga disponível vai ser disputada na segunda fase entre os segundos e terceiros classificados do Grupo A e B, que vão disputar no Grupo D entre os 5.º e 8.º lugares. São eles a Académica de Coimbra, Tigres de Almeirim do Grupo A e ACR Santa Cita e HC Santarém no Grupo B. Vamos esperar para ver a quem sai a taluda entre estas 4 equipas.
Finalmente nos Infantis, das 5 vagas para o Nacional da categoria, HC Turquel, SC Tomar e HC Santarém já tem bilhete para a viagem no palco maior, uma vez que garantiram o 1.º lugar nos respectivos grupos ( A, B e C respectivamente).
Os segundos classificados dos 3 grupos irão realizar uma poule que disputará entre os 4.º e 6.º classificados, e de onde se apurarão as duas vagas que ainda restam para o apuramento ao Nacional. Aqui J. Ouriense (Grupo A), e Águias da Memória (Grupo C) já garantiram o 2.º lugar nos seus grupos. No Grupo B, Santa Cita e Lagonense disputam o segundo posto, e que só no final do próximo Sábado se saberá que será o apurado, uma vez que estas duas formações vão se encontrar na última jornada em Santa Cita. O Lagonense parte para esta ultima ronda em vantagem, pois o empate chega-lhe para ficar entre os que ainda sonham com um lugar ao Sol.
Jogo sem dúvidas escaldante aquele que se disputará em Santa Cita, e que sera sem dúvidas o mais importante no próximo fim de semana.
Estes, HC TURQUEL (Juniores, Juvenis e Infantis), SC TOMAR (Juniores, Juvenis e Infantis), J. OURIENSE ( Juniores, Juvenis, e com possibilidades reais de também marcar presença em Infantis), FC OLIVEIRA DO HOSPITAL (Juvenis), HC SANTARÉM (Infantis), e BIBLIOTECA IR (Juniores) já tem presença em termos Clubisticos na prova rainha do Hóquei Jovem.
Mas antes do Nacional há a segunda fase para disputar, que terá inicio logo a 4/5 de Dezembro e onde aí sim, se irão encontrar para lutar pelo Ceptro dos respectivos escalões. Vem então aí a fase onde cada jogo vai ser uma final para qualquer dos intervenientes desde os Infantis até ao Juniores.

Extraído do Blog "Hóquei Regional"

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

INTER-ASSOCIAÇÕES "NATAL 2010"


A Associação de Patinagem de Aveiro (APA) anunciou, através do seu site oficial, que a selecção da AP Ribatejo já confirmou a sua presença do Torneio Inter-Associações de Natal, que terá lugar em Viseu, nos dias 18 e 19 de Dezembro.

Com esta confirmação, fica definido o lote de quatro selecções que irão participar na prova: Associação de Patinagem de Aveiro (organizador), Associação de Patinagem do Porto, Associação de Patinagem do Minho, Associação de Patinagem do Ribatejo.

Os jogos serão disputados no Pavilhão da Escola Secundária de Viriato, “casa” do Hóquei Clube de Viseu.

Fonte: Site "Mundo do Hóquei"

ESPAÇO ABERTO

A VISÃO DO ÁRBITRO

Em jeito de resposta ao Hugo Sousa, por João Paulo Romão

As mudanças criam por norma algumas incertezas, por mudarem o que está instituído há muito, por termos que mudar a nossa mentalidade à nova realidade, e porque foram muitos anos a regermos por algo e que agora muda.

Todos nós que estamos inseridos no fenómeno desportivo, neste caso do Hóquei em Patins, vamos ter a nossa opinião sobre o assunto, seja enquanto jogador, treinador, dirigente ou árbitro. Devemos, e é nossa obrigação, aquando da construção de algo, e neste caso das regras vigentes, dar a nossa opinião. As mesmas estiveram durante muito tempo em discussão, tanto cá em Portugal, como nos outros países. Mas a grande parte dos interlocutores o que fizeram? Assobiaram para o lado!!!

Naturalmente, enquanto uns dos agentes ligados à modalidade tenho a minha opinião sobre as regras vigentes, tenho ainda mais uma forte opinião da forma em como são organizados os jogos, e se queremos ser uma modalidade consentânea com os títulos mundiais que honramos conquistar, temos que pensar que todo o espectáculo desportivo deve ter regras, e começa logo, antes de começar o jogo, de só estar quem pode estar.

As perguntas colocadas pelo Hugo, jogador que arbitro há muitos anos, são pertinentes, e merecem da minha parte toda a minha atenção. Não para contrapor, nem para dizer se concordo ou não, mas tentar dar uma nova visão do facto.

O facto é que as regras estão a vigorar, gostemos ou não delas, por isso só nos resta adaptarmo-nos ás mesmas, e quanto o mais rápido melhor.

È normal ouvir, que os árbitros decidem jogos, nada mais irrealista, quem decide jogos, são os jogadores com as suas acções, porque é a forma como fazem essa acção que as torna punível ou não.

Naturalmente, existem correcções a fazer ás regras, até porque quem as fez disse logo isso, e que o período de adaptação às mesmas seria de três anos.

Mas não nos podemos esquecer, que isto deve servir para dialogar e esclarecemo-nos a todos, e não para aproveitar, para o bota abaixo. Quanto a mim tenho a perfeita noção, que me estou a adaptar ou a tentar adaptar-me esta nova realidade. Em jogo tomo boas e más decisões, mas as mesmas tem que ser tomadas na altura, e quando tomo uma má decisão só tenho que tentar rectificar, para não cair no mesmo erro.

O mesmo deve acontecer com todos os outros intervenientes, sejam eles jogadores ou treinadores, devem jogar limpo e leal, e quando por força das circunstâncias jogaram prevaricando a LEI, só têm que saber aceitar, e numa próxima fazer, cumprindo a LEI.

1 - Até ao ano passado, quantas regras foram alteradas em 20 anos para trás? Estas novas regras são apropriadas para se ter um único árbitro num jogo (terceira Divisão Nacional e escalões Jovens)?

1-      Nos últimos vinte anos foram várias as regras que foram alteradas, posso dar alguns exemplos;

    * tamanho das balizas
    * tamanho da área de baliza
    * introdução da área de protecção do guarda redes
    * todas as faltas contra a equipa defensiva dentro da sua área serem grande penalidade
    * introdução de locais próprios para a marcação do livre directo
    * as mudanças sucessivas de como se marca uma grande penalidade
    * as mudanças de posição de defender uma grande penalidade

 Quando se começou a arbitrar jogos de hóquei, eram três os árbitros em pista, depois devido a problemas económicos, passou a ser só um, depois passaram a dois árbitros na primeira divisão e um ano depois também na segunda, infelizmente essa medida nunca chegou nem à terceira nem ás camadas jovens. Mas pergunto teríamos árbitros para isso tudo?

Para o árbitro todos os jogos deveriam ter dois árbitros, e pessoal formado convenientemente para a posição de terceiro árbitro e cronometrista.

2 - Os árbitros sabem todos como agir em conformidade perante várias situações de jogo? Onde andam os observadores dos árbitros?

2 – Poderia perguntar, todos os jogadores sabem da mesma forma responder ás solicitações postas durante um jogo? Claro que não.

Aos árbitros acontece a mesma coisa, todos os árbitros devem saber as regras, mas aplicá-las em pista, de uma forma consistente, só os anos e experiência, vai permitir, essa consistência. Depois um jogador treina várias vezes por semana. Aos árbitros não lhe são dadas, as mesmas hipóteses. Deveria de haver uma comissão técnica que deveria preparar, pelo menos quinzenalmente, formação/treino, através de vídeos explicativos das mais diversas situações de jogo.

Por onde andam os observadores? Se calhar pelo mesmo sitio onde andam os árbitros que faltam para completar os quadros. Com as condições oferecidas e da forma como somos vistos pelos diversos sectores da sociedade, ainda é um milagre haver árbitros.

3 - Uma pessoa que assiste regularmente a jogos de hóquei sem formação de árbitro consegue arbitrar um jogo com as novas regras (quando não há arbitro)?

3- A resposta é básica: claro que não. Antes das novas regras as pessoas que iam fazer o trabalho de árbitro, faziam-no, não por conhecer as regras no seu todo, mas por conhecê-las nos seus aspectos gerais. Actualmente, com alguma e muito especificidade que as regras têm, não é fácil. Naturalmente o que era falta antigamente continua a ser falta agora, mas é mais difícil de declarar a natureza da mesma.

4 - O hóquei é um desporto de velocidade, acham bem marcar faltas de setique contra setique?

4 – Aqui está uma falsa questão. Quando um jogador, ao cortar uma bola, no movimento toca no stick adversário, não fazendo que este perca o controle da bola, não existe falta nenhuma. O problema é quando o jogador ataca o stick num plano mais alto, ou atinge por mais que uma vez deliberadamente o stick adversário. O uso do stick, para bem do hóquei tem que ser controlado, porque em jogos que havia há mais de dois anos, o mesmo servia para tudo menos para jogar na bola. E convenhamos que o stick foi inventado para que o jogador só movimentasse a bola através deste dito instrumento.

5 - Alguém me consegue explicar a regra dos 45 segundos para atacar e como o árbitro controla esse tempo? Quem me explica o que é jogo passivo para um arbitro...?

5 – Nada mais fácil, como as regras estão hoje, tirou-se qualquer subjectividade que poderia haver por parte dos árbitros. A partir do momento que uma equipa ganha a posse da bola, tem 45 segundos para rematar à baliza adversária. Para poder continuar com a posse da bola ou o tempo recomeça a contar do zero, ou então depois de feito um remate a bola toca no guarda redes adversário, nos postes e barra da baliza adversária ou ainda a equipa atacante beneficia da marcação de uma grande penalidade ou livre directo.

Por isso, não cabe analisar se uma equipa faz ou não jogo passivo, é tudo uma questão de tempos.

O problema é que deram um nome errado à lei que está em vigor. A lei devia chamar-se de “Tempo de Ataque” e não de “Jogo Passivo”.

A forma de controlar, deveria ser como se faz no basquetebol, mas infelizmente não é assim, então, como bons portugueses temos que nos desenrascar, olha para o cronómetro e passamos o jogo a fazer contas.

6 - Se as faltas de equipa penalizam, porque alguns árbitros ainda dão a lei da vantagem?

6 – Porque está na Lei. A marcação de faltas de equipa tem a ver muito com o desenrolar do jogo. Ou seja, não é qualquer toque no stick adversário ou contacto que é falta. È falta quando existe uma acção deliberada por parte de um jogador que pretende por meios não lícitos tirar vantagem, tanto nos toques dos adversários, como nas movimentações.

Na lei vigente, quando na opinião do árbitro existe uma falta de equipa, a mesma deve ser sempre marcada, para isso tem que interromper o jogo. Mas se na opinião do árbitro a equipa que sofreu a falta, encontra-se numa situação de contra ataque de três para dois ou de dois para um, o árbitro deve dar a lei da vantagem mas fazer sinal à mesa da respectiva falta de equipa. Pela experiência que tenho, por norma cada vez que assinalo uma falta com a bola em movimento, os terceiros árbitros (dos clubes) normalmente nunca vêem.

7 - A situação de amostragem de cartão azul e livre directo e power-play não serão penalizações a mais?

7- Se existe penalização, é porque houve infracção. Naturalmente quanto mais grave, é essa infracção, também mais grave deve ser a penalização. O hóquei é um desporto para ser jogado, tem que ter um instrumento extra que não faz parte do corpo, por isso as regras devem bem regulamentar o uso desse mesmo instrumento, mas muito rapidamente passa de stick para cacete. As regras tendem para que os jogadores não de esqueçam disso. Se o jogador utilizar o stick só para jogar na bola, esta pergunta nem se punha.

O Hóquei em Patins é desporto de pavilhão, em que a velocidade é a principal arma de jogo, E a velocidade é mesmo muita. Além disso outra característica do Hóquei, é a movimentação dos seus jogadores, neste segundo são defesas, no segundo seguinte são avançados. Por tudo isso, as sensações que se vivem num jogo são intensas, e muitas vezes difíceis de controlar, e a melhor forma para todos cumprirmos as regras, é sabermos que, as infringirmos, vamos ser duramente penalizados.

8 - Não acham que cada árbitro tem a sua interpretação e hoje em dia não é difícil decidir um jogo e ter a desculpa de dizer no fim do jogo que são as novas regras? Acreditam que os árbitros sabem todos interpretar as novas regras? É impressão minha ou as novas regras podem ter interpretações diferentes?

8 – Essa questão passa-se com as regras novas, passava-se com as antigas e passam com as regras de todos os outros desportos. Porque a interpretação de uma dada situação, tem três juízes diferentes; a equipa que beneficia, a equipa infractora e do árbitro. E por força das circunstâncias raramente é unânime.

Enquanto árbitro, não tenho duvidas que as regras vigentes, são de mais fácil aplicação. E porquê? Porque define como deve ser utilizado o utensílio de jogo, isto é, em circunstâncias normais, ele só pode ser utilizado na bola. Quando utilizado nas zonas protegidas do adversário de forma mais viril, ou de forma não violenta fora das mesma, é considerada uma situação grave, por isso passível de amostragem de cartão azul. Sempre que um jogador utilize o stick de forma intencional ou não e que provoque a queda do adversário (engachamento), ou mesmo de lado pondo o stick provocando uma rasteira, é sancionado com cartão azul e sempre que o jogador na disputa de uma bola, empurre de forma clara e outra vez com ou sem intenção (por exemplo não conseguir travar a tempo carregando o adversário) é sempre sancionado com cartão azul.

Por isso as regras vigentes ficaram mais clara, o jogo é para ser jogado com um stick, na bola, e quem não souber dominar o stick, é punido. O jogo é para ser jogado sobre uns patins, procurando a melhor posição de jogo, sem servir dos braços para ganhar posição.

O Jogador deve saber que o stick é para jogar sempre, encostado ao chão da pista e nunca deve servir nem de arma de arremesso ou utiliza-lo como escudo nas costas do adversário.

Peço desculpa por ter sido longo na minha resposta, mas é minha contribuição, talvez para um melhor esclarecimento. Mas muita água há-de correr, para que tudo fique mais ou menos bem. Porque bem nunca há-de ficar. Não nos podemos esquecer que são duas equipas que jogam para ganhar e que só uma ganha. A isto chama-se COMPETIÇÃO.

Extraído do Site "Clube União Micaelense"

terça-feira, 23 de novembro de 2010

ORA, VENHA DE LÁ MAIS UM EMPATE


O jogo iniciou-se com o FC Oliv. do Hospital a ter mais posse de bola, enquanto o GC Odivelas ia-se adaptando a pressão alta dos forasteiro e tentava sacudir essa mesma pressão. Após 4 minutos onde o FCOH foi dono da bola, o GCO finalmente conseguiu entrar em jogo e numa arrancada de André Costa baralhou por completo a defesa adversária e João Rocha a boca da baliza atira para golo, estava assim quebrada a estrutura defensiva adversária, que até então apesar de intermitente tinha conseguído anular todas as acções ofensivas do GCO.
Com o golo sofrido o FCOH lançou-se ainda mais no ataque e isso fez com que a sua frágil defesa ficasse ainda mais desguarnecida e disso se aproveitou o GCO para criar mais jogadas de perigo. Quando faltavam 18 minutos para o fim da primeira parte, João Rocha numa combinação com André Costa volta a facturar para os da casa e deixou o adversário a beira de um ataque de nervos. Nesta altura o GCO controlava o jogo e sucediam-se as jogadas de perigo na baliza do FCOH que se limitava a sacudir a bola para a frente e lançar tímidos contra ataques, mas como quem não marca sofre, o FCOH em dois contra ataques que pareciam inofensivos repõem a igualdade na partida, sem ter feito muito para o merecer até então.
Com o empate a duas bolas  no marcador, o jogo desenrolou-se em toada de parada e resposta até ao apito para o intervalo, tendo o GCO falhado nesse período um penalti e o FCOH um livre directo.
O segundo tempo iniciou-se como o primeiro, só que desta feita o FCOH já mais confiante e com mais “certeza” nos passes e nas movimentações dominou por completo a posse de bola e o GCO limitava-se a defender e a partir em contra ataque. O jogo foi decorrendo nesta toada, com várias oportunidades desperdiçadas de parte a parte, até que num ataque do FCOH e com a defesa do GCO descompensada pois Pedro Gomes partiu uma roda e não conseguiu acompanhar o atacante adversário, o marcador volta a mexer para os forasteiros, faltava pouco mais de 12 minutos para o fim. O GCO teve que corre atrás do prejuízo e após mais uma mão cheia de oportunidades desperdiçadas, Rui Chorincas, que entretanto tinha entrado, volta a estabelecer a igualdade no marcador, num desvio a um remate de António Saraiva.
O FCOH não se deu por vencido e voltou a carga, enquanto o GCO respondia com contra ataques e com apenas 2/3 minutos para o fim do encontro, é assinalado um livre directo contra o Odivelas, que o jogador do FCOH não desperdiçou e voltou a dar esperança aos visitantes na vitória. O GCO tinha muito pouco tempo para restabelecer a igualdade e a 8 segundos do fim é assinalado livre directo contra o FCOH a castigar a 15ª falta de equipa. Rui Chorincas, chamado a marcar, não se deixou levar pela pressão e restabeleceu a igualdade.
Pouco depois chegava ao fim o jogo que foi muito empolgante e que teve de tudo, desde cartões Azuis duplos até um vermelho para um jogador do FCOH já após o apito final por palavras.
O GC Odivelas pode ficar satisfeito pelo empate, pois para além de defrontar um dos primeiros classificados, ainda teve várias situações negativas no decorrer do jogo que condicionaram o seu jogo.
Na próxima jornada o GC Odivelas desloca-se a Arazede para mais uma jornada do Camp. Nacional da 3ª Divisão zona centro, o jogo realiza-se no dia 27 pelas 19h.

Pontos Positivos : Rui Chorincas que foi claramente o homem do jogo do GC Odivelas e a força de vontade de todos os jogadores do GC Odivelas que conseguíram lutar para voltar a igualar a partida.

Pontos Negativos : A arbitragem e para o comportamento de alguns elementos da falange de apoio do  FCOH que não souberam manter a compostura contagiando negativamente os seus jogadores.

Pelo Odivelas jogaram e marcaram

5 inicial : Tiago Marques (GR); João Montez; João Rocha (2); Pedro Gomes e André Costa
Jogaram ainda : Ricardo Nunes; Bruno Brito; Rui Chorincas (2) e António Saraiva (c)
Não utilizado: Paulo Nunes (GR)

Crónica: GC Odivelas
Titulo: Cartão Azul

FALTA DE EFICÁCIA OFENSIVA DITA DERROTA


Com o Pavilhão Albano Mateus a registar a maior enchente da época, a tarde de sábado foi de emoções fortes para os cerca de 400 adeptos, em maioria apoiantes da equipa da casa, que se fizeram ouvir ruidosamente no apoio ás suas equipas.


Sob a arbitragem de Paulo Carvalho, a equipa da casa apresentou-se em campo com Tiago Velez, Pedro Brazete, Bruno Carvalho, Pedro Sousa e Marco Bento frente a um Santa Cita com João Martins, Nuno Nobre, Eliseu, Tiago Pereira e Rui Oliveira.
As duas equipas entraram para este jogo com um respeito mutuo  bastante evidente, sendo que até á passagem do minuto 10” assistimos a um jogo algo retraído, com duas equipas a estudarem-se, procurando sempre o erro do adversário e dando total prioridades ás acções defensivas.


A partir deste momento começou a soltar-se mais a equipa do União, que através de meia dúzia de lances mais vistosos, lá ia chegando á baliza adversária, sempre sem sucesso, perante um enormíssimo João Martins que ia criando enorme dificuldades aos avançados da equipa Unionista.
Sensivelmente a meio do primeiro tempo, registou-se o primeiro grande sinal de interesse do jogo, João Mendes com  alguma sorte, a inaugurar o marcador e colocar justiça no marcador, tendo em conta o que se ia passando em ringue.


Ainda adormecidos pelos festejos do golo, o União permite que o Santa Cita chegasse á igualdade poucos instantes depois através do ex-União David Vieira.
A partir deste momento e até ao intervalo assistiu-se a um jogo bastante equilibrado com ligeiro ascendente atacante dos avançados dos jogadores da casa,  destacando-se mais umas vezes João Martins pelas excelentes defesas que ia fazendo, retardando assim ao máximo o 2º golo do União.


Ainda antes de Paulo Carvalho apitar para o intervalo tempo ainda para Miguel Boavida falhar mais um penalti e para o erro mais evidente do árbitro da partida, que após a subida de uma bola depois dum remate dos homens da aldeia do hóquei, leva Tiago Pereira á boca da baliza a empurrar para o fundo das redes, colocando o marcador em 1-2 para o Santa Cita no final do primeiro tempo.
Com o 2ª parte regressaram ao ringue as duas equipas, muito mais soltas,  mas com um ascendente do União que através de Marco Bento e Pedro Sousa iam colocando á prova a defensiva dos forasteiro, destacando mais uma vez o Super João que iam defendendo tudo que apanhava pela frente.


Cinco minutos volvidos, falta para o União á entrada da área adversária. Com o árbitro a formar a barreira e os jogadores do Santa Cita a posicionarem-se, eis que o livre é rapidamente batido e Pedro Sousa a colocar mais que justiça no marcador, embora nos parecesse um lance ilegal.
Dez segundos depois, e mais uma vez na bola de saída, Nuno Nobre em jogada ensaiada, desfere um remate a meia altura para Tiago Barreiro á boca da baliza fazer o desvio e bater Tiago Velez, fixando assim o resultado final para 2-3 a favor da equipa visitante.
Até ao final, nota ainda para duas grandes penalidades falhadas por Marco Bento e mais um livre directo marcado por Miguel Boavida que teve o mesmo destino.


Nota final para a excelente exibição de João Martins, sendo que se assistiu a um jogo bastante bem disputado que poderia ter sido ganho por qualquer uma das equipas, mas que claramente o empate ou a vitória do União se justificava mais. Destaque ainda para o regresso de mais dois jogadores ex-União, David Vieira e Zig a um campo que bem conhecem, com duas boas exibições.
É de realçar ainda a magnifica moldura humana presente no Pavilhão, que claramente nos fez recordar outros tempos.


Nota Positiva – João Martins pelo referenciado anteriormente, os cerca de 400 adeptos presentes neste jogo e os bom espectáculo com que as duas equipas nos presenciaram. Destaque ainda para o fair play demonstrado pelas duas falanges de apoio das duas equipas, assim como os seus técnicos e responsáveis a darem o exemplo.
Nota Negativa – Dois erros do árbitro com influência em dois golos, um para cada lado, alguns lances evitáveis que em nada ajudam o espectáculo, a escassa divulgação que um jogo destes merecia e o mais importante, a falte de eficácia da equipa da casa em lances de livres directos e penaltis que cada vez mais resolvem jogos e dão pontos que se podem tornar preciosos no futuro.

Fotos: Barros Simões

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

ORA MARCAS TU, ORA MARCO EU


Depois de uma derrota sem apelo nem agravo na passada semana em Valongo, nada melhor que vencer no seu reduto uma das equipas sensação da passada época, o Juventude de Viana.
Mas foi uma vitória arrancada a ferros, aquela que a formação orientada por Nuno Lopes conseguiu no passado sábado em Tomar.


O SC Tomar com uma entrada muito frouxa, ou talvez não, pois a equipa de Viana de Castelo a viver tempos difíceis, veio a Tomar com o intuito de levar os três pontos, teve dificuldades em pôr o seu jogo em campo, fruto de uma pressão muito forte por parte da equipa visitante.

Com um jogo muito incaracterístico por parte das duas equipas, até seria o Tomar a ter a primeira grande oportunidade, quando Gonçalo Santos desperdiça um LD, havia 15 minutos para jogar.
E quem não marca arrisca-se sempre a sofrer, pois seria o Viana a inaugurar o marcador aos 12.30 de jogo. O Sporting ainda se recompunha do golo sofrido quando sofre o segundo golo 30 segundos depois, numa situação em que a formação visitante jogava só com 3 elementos de campo, em sequência de uma jogada de contra ataque e onde a defesa leonina foi muito lenta a reagir, com Márcio Ornelas a ser batido sem apelo nem agravo.
A reacção leonina ficou pelas intenções, e seria o Viana a tomar conta do jogo, que sem surpresas aumentava para 3-0 o seu pecúlio numa situação onde a defesa leonina foi mal batida num lance dentro da àrea Tomarense e que Hugo Costa não perdoou.


O SC Tomar conseguiu reduzir 40 segundos depois por Gonçalo Santos através de uma GP havia 8.15 para jogar. O J Viana ainda desfrutou de um LD a 5.23 minutos do intervalo para aumentar o marcador mas o avanço visitante não aproveitou. O intervalo chegaria com o resultado favorável ao J Viana por 3-1, que diga-se, justo para aquilo que a equipa nortenha tinha mostrado dentro de ringue neste período.
O SC Tomar veio com outra disposição do balneário, e disso beneficiou o jogo e a equipa quando Nuno Domingues fez o 2-3 numa sticada que ainda desviou num defesa do Viana e anichou-se no fundo da baliza, havia 1.40 de jogo. O Tomar começou então a pressionar o ultimo reduto do Viana, conseguindo aos 8.50 beneficiar de um LD a punir a 10.ª falta do J Viana que Favinha não perdoou, fazendo aí o empate, e pondo o público e o jogo ao rubro.


A formação forasteira com um conjunto mais evoluído e com constantes trocas de bola não deixou a defesa leonina em descanso, mas aí Ornelas era quase imperial. Com o jogo aberto e as oportunidades a caírem para os dois lados foi novamente Favinha, ao aproveitar uma desconcentração da defesa visitante e a fazer o 4-3 havia 13 minutos de jogo, incendiando o Pavilhão que já fervilhava com as incidências do encontro.
O J Viana não acusou o toque e empata a partida aos 14´50” numa altura em que jogava em inferioridade numérica, e aí com culpas para a equipa leonina que não soube segurar a bola, permitindo pela segunda vez um golo à formação visitante com estes a jogar com menos um jogador.
Foi a partir desta altura que o jogo ganhou ainda mais vida com a equipas a entregarem-se de corpo e alma ao jogo, procurando surpreenderem-se mutuamente. O Viana adianta-se no marcador aos 18´30” através de um LD a punir a 10.ª falta de equipa do SC Tomar.


Com Favinha a ser o motor do ataque leonino, o Tomar beneficia de um LD a castigar um cartão azul a um atleta do Viana, mas Gonçalo Favinha não aproveita a oportunidade havia 19.20 de jogo.
Com o muito publico a puxar pelos Leões, a 1.54 do fim do jogo, Favinha, pois quem poderia ser, desvia de forma subtil a bola para o fundo das redes, empatando a partida.Com os últimos 2 minutos de fazer parar a respiração a quem assistia à partida, a 54 segundos do apito final Gonçalo Santos põem o Pavilhão em delírio quando faz o 6-5 de LD a punir a 15.ª falta da equipa visitante. Com o publico a puxar a plenos pulmões pela formação leonina, foi Márcio Ornelas a segurar o resultado quando a escassos segundos do fim consegue fazer a defesa do encontro ao desviar a redondinha que levava o selo de golo, para o fundo do ringue.
Final de jogo como à muito não se via em Tomar, onde as duas equipas deram o que tinham e não tinham para levar os pontos para casa, mas diga-se em abono da verdade que a formação de Nuno Lopes mereceu esta vitória, pela entrega pela atitude, e pela garra que mostraram, em especial no Segundo período de jogo. Quanto ao J. Viana mostrou ser uma equipa que merece outros patamares, com jogadores de fina execução, mas teve a infelicidade de encontrar uma equipa de operários que quiseram mostrar ao seu timoneiro que o que se passou em Valongo foi um percalço de caminho.


Marcha do marcador: 0-1; 0-2; 0-3; 1-3 (intervalo) 2-3; 3-3; 4-3; 4-4; 4-5; 5-5; 6-5

SCTomar: Márcio Ornelas (gr), Nuno Domingues (1), Gonçalo Santos (2), João Lomba, Gonçalo Favinha (3), Ivo Silva, Rui Alves, Esteves, Orlando Fernandes e Fábio Guerra (gr)

Crónica: António Sirgado
Fotos: Barros Simões

SOFRER PARA CHEGAR À LIDERANÇA


Após a vitoria sobre a AA Amadora os Tigres estão em 1º lugar.  A equipa de liderada por Jorge Godinho ultrapassou a equipa do HC Turquel que empatou em casa por 5-5 com o BIR e a J. Ouriense que perdeu diante o AD Oeiras por 7-4.
No que toca ao jogo frente a AA Amadora não foram favas contadas como se pensava, a equipa da AA Amadora não facilitou em nada a vida aos Tigres e até começou a ganhar marcando logo ao abrir do pano, mas rapidamente os Tigres reagiram e foi com facilidade que David Abreu e Bruno Januário deram a volta ao resultado levando o jogo para intervalo com uma vantagem mínima para os Tigres. Tal com na primeira parte a equipa visitante começou melhor e empatou o jogo em 2-2 resultado que não durou muito tempo pois Leandro Santos dois minutos depois desfez a igualdade no marcador, ainda houve tempo quase no final do jogo para um grande golo de Carlos Trindade, a nova contratação dos Tigres mostrou serviço ao fazer um grande jogo .
Nota Positiva: Ivo Ribeiro, esteve imbatível entre os postes defendendo 2 livres-directos e 2 penaltis.

Nota negativa: A atitude de alguns jogadores dos Tigres durante a primeira parte que demonstraram algum desinteresse pelo jogo.

Crónica: Blog "HC Tigres"
Foto de arquivo: Blog "Ultras Almeirim"
Titulo: Cartão Azul

sábado, 20 de novembro de 2010

TIGRES E SANTA CITA ATINGEM LIDERANÇA


Em Tomar foi sofrer, sofrer e no final sorrir. A equipa de Nuno Lopes entrou algo apática e 9 minutos do final da 1ª parte perdia por 0-3, para ainda nesse minuto ver Gonçalo Santos reduzir para 1-3, resultado com que se atingiu o intervalo. Na 2ª parte um jogo louco e uma reviravolta que o público presente ambicionava, Nuno Domingues e Gonçalo Favinha (2) conseguiam o feito, mas Diogo Fernandes e Hugo Costa voltavam a marcar pela equipa da J. Viana, e o resultado voltava a estar virado a norte, mas nos últimos dois minutos novamente Favinha e Gonçalo Santos voltavam a marcar e a carimbar a vitória e a obtenção de mais 3 preciosos pontos.


Na 2ª divisão sul, a J. Ouriense até começou bem, marcando logo no primeiro minuto frente à AD Oeiras, mas a equipa da casa apostada em chegar ao 1º lugar e consequentemente por pressão no HC Turquel e HC "Os Tigres"que só jogam às 2100 horas, começou a dominar o jogo e foi com naturalidade que os golos foram aparecendo. Apesar da boa replica a equipa de Helder Santos nunca encontrou a fórmula certa para levar de vencida o jogo e acabaria derrotada por 7-4 e queda para a 4ª posição.
Em Almeirim, mora a partir desta noite o líder, depois da vitória sobre a AA Amadora. A equipa de Jorge Godinho respondeu da melhor maneira a uma semana algo atribulada e aproveitou o deslize do HC Turquel que empatou em casa (5-5) frente ao vizinho BIR. Na próxima jornada o teste ao líder é feito em Alenquer onde segundo informações poderá jogar pela equipa da Vila Presépio o reforço Ivo Saldanha (ex-Tigres).


A ACR Santa Cita venceu no Entroncamento o União FE por 2-3 e assumiu a liderança da zona centro da 3ª divisão, num jogo onde a equipa de Luís Miguel Cunha acabou por ser bafejada pela sorte, e pela ineficácia da equipa alvi-negra, que para além das oportunidades falhadas em jogo corrido, ainda se deu ao luxo de falhar três grandes penalidades e um livre directo, e assim só se podem queixar dessa ineficácia atacante e tentar durante a semana melhorar estes lances. Quanto á equipa de Santa Cita soube jogar na expectativa e aproveitar os lances que surgiram. A equipa de Cajé desceu à 3ª posição a dois pontos do líder e a um do FCO Hospital que foi empatar 4-4 a Odivelas. O árbitro de Leiria Paulo Carvalho teve uma boa prestação, falhando num ou noutro pormenor, mas que não influenciaram o resultado final.

Fotos de arquivo: Barros Simões