segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

VENHAM VER OS MIÚDOS JOGAR. APAREÇAM

Na sequência das entrevistas com os treinadores das equipas Ribatejanas que conseguiram o apuramento para os Nacionais, é agora a vez de Pedro Garcia treinador da equipa de Juvenis da Juventude Ouriense, e para tal o Cartão Azul deslocou-se mais uma vez à cidade de Ourém, para ouvir o que Pedro Garcia tem para nos dizer:
CA – Bom dia, em primeiro lugar obrigado pela disponibilidade. Ao chegar ao final do Campeonato Regional que análise faz do mesmo?
PG – Obrigado eu, e também em nome do JO, pela oportunidade que me concede. Numa análise simples, penso que a junção das 3 Associações é benéfica, porque veio tornar o Campeonato Regional muito competitivo ou seja “Quantos mais jogos melhor”. Teria ainda mais competitividade, se em vez de 2 series, fosse todos contra todos, mas compreendo a impossibilidade do mesmo visto o apertado das datas dos Calendários Nacionais. Penso que o sorteio das series é a maneira mais correcta, passa quem estiver melhor na prova, sem grande surpresa para mim em relação aos clubes apurados.
CA – Qual a antevisão para o Nacional de Juvenis?
PG – Tendo consciência da equipa que tenho e analisando os nossos resultados da 1ª Fase, não será fácil, mas no entanto temos de pensar que tudo é possível e que para isso acontecer, só com trabalho e empenho de todos nós poderemos atingir os objectivos.
CA – Quais os objectivos da equipa para esta fase?
PG – Os objectivos é passar á 2ª Fase, se não for com esse intuito não valerá a pena jogar. É óbvio que tal como eu, também os atletas têm esse pensamento, porque tem sido tema de conversa entre nós. Mas como disse antes, não será tarefa fácil, mas esse é o objectivo contrariar o “Não será fácil”, fazendo tudo o que nos for possível, mostrando a nossa qualidade e principalmente com a nossa ambição de fazer o nosso melhor. São estes jogos que nos fazem vibrar e que por certo, espero eu, que as pessoas de Ourém, encham o Pavilhão para verem estes miúdos jogar, para que todos juntos possamos vibrar, porque vale a pena. Apareçam.


CA – Na sua opinião quem são os verdadeiros candidatos à 2ª fase do Nacional?
PG – Para a 2ª fase, tanto o Sporting CP como HC Sintra equipas que se juntaram na nossa serie, serão os principais candidatos. Digo isto, não para tirar competitividade ás equipas que se apuraram juntamente connosco, mas tanto o Sporting de Tomar como o Turquel têm equipa para os contrariar. Desde já desejo boa sorte as todas as equipas.
CA – A AP Ribatejo ao apurar para os Nacionais 10 equipas em 18 e tendo 3 campeões regionais em 4 possíveis, representa o quê, e quais são as verdadeiras ilações que se tiram desta “performance”?
PG – Acho muito bom, dando uma nota positiva a todos os clubes da AP Ribatejo. Em relação a esta “performance”, acho que os clubes vão tirando ilações todos os dias, todas as semanas. Estes resultados só aparecem com a dedicação ás camadas jovens, por pessoas que vivem isto todos os dias e que são tão bem-vindas e necessárias. Estes miúdos todos merecem que lhe seja dada atenção e prova disso é os resultados obtidos. O hóquei no Ribatejo está vivo e mexe-se muito bem.
CA – Para finalizar, e fica ao seu critério se quer responder, muito se tem falado da AP Ribatejo estar um bocado de costas voltadas para o hóquei, tendo inclusive passado um pouco à margem dos resultados atrás citados. Quer comentar? E já agora serão estes resultados, uma “chapada de luva branca” para a Associação, para que a mesma volte a olhar para o hóquei em patins como antigamente e com a atenção que a modalidade merece?
PG – Sinceramente não me apercebo se passa á margem ou não de todos estes resultados, mas se realmente acontece, todos aqueles que representam esta Associação devem pensar um pouco nisto, pois os clubes que representam a APR, têm ao longo dos anos levado atrás o bom nome da Região e como tal merecem o máximo respeito. Aproveito esta oportunidade para mandar um abraço ao Sr. Gaspar que no meu entender foi uma perda importante para esta Associação. As coisas boas por norma não as devemos deitar fora. Agora leio que não há interesse nesta modalidade por parte da Associação, mas o mais importante é que alguns não critiquem tanto, mas que ajudem mais. Estes resultados não são, chapada para ninguém, pois os clubes, acredito eu, trabalham em prol deles mesmo e do seu bom-nome, por isso vê-nos a olhar para estes jovens que praticam e adoram a modalidade, devendo ajuda-los a serem aquilo que eles próprios se propuseram.

Fotos/Colaboração: Carlos Clemente

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