domingo, 7 de agosto de 2011

ESPAÇO ABERTO

Caríssimo Sr Gavancho este não é um comentário, mas sim um artigo de opinião que li na net em relação a alguns futebolistas,mas que o alterei e adaptei ao hóquei em virtude de achar que o mesmo problema afecta a nossa modalidade. Desta forma,venho sugerir-lhe ,se achar oportuno e relevante que exponha este texto no seu blog .Quando adaptei este texto foi a pensar no nosso expoente máximo ,o Pedro Alves...mas muitos pedros alves andam por aí na mesma situação!! Ora então aqui vai o texto que julgo ser interessante:
 
Quando finalizar a carreira???
 
Quando parar? Eis a questão para um atleta em final de carreira. Com o passar dos anos, esta dúvida ganha corpo e ensombra o atleta. Para um observador atento, é claro como água. Para o artista , tão importante quanto a estreia, é a despedida.
 
A maioria dos atletas sonha com uma despedida em grande. Com direito a estádio cheio e debaixo de uma ovação estrondosa. Nem sempre isso acontece. Por vezes, clube e jogador, não estão em sintonia.
 
Haverá espaço para o veterano no desporto moderno? Tem de haver. As mais-valias que um jogador veterano oferece ao plantel não têm preço. Traz consigo um capital de experiência inestimável e sabe transmitir os valores de um clube como ninguém. As gerações mais novas olham-nos com reverência e recebem com agrado os seus ensinamentos. Na era do 'clube entreposto' onde circulam jogadores , um jogador com anos de casa é um garante de estabilidade. Tem de ser preservado e acarinhado. Em momentos de alta tensão, típicos de uma final de taça ou de um jogo decisivo no campeonato, quantas vezes não vemos os jogadores mais experientes a brilharem a grande altura. Os jovens do momento, nervosos e noviços nestas andanças, eclipsam-se. A antiguidade continua a ser um posto.
 
Para os jogadores em final de carreira, o rumo tem sido tudo menos benevolente. A pressão dos resultados e a ganância dos actuais dirigentes deixa-lhes pouco espaço de manobra. São poucos os clubes que resistem ao facilitismo de tudo mudar quando as coisas não correm de feição. Segue-se a inevitável revolução e procede-se ao desmantelamento por peças do plantel. Alvo fácil da crítica, e muitas vezes injustamente culpado pelos insucessos desportivos, ao jogador mais velho é-lhe mostrada a porta da saída de forma inglória. A falta de tacto e de sensibilidade nesta matéria é por vezes chocante. E com esta política de terra queimada os clubes vão perdendo aos poucos a sua identidade.
 
Podem já não ter a capacidade física de antigamente, mas entregam-se de forma inteligente ao jogo. Adaptam-se. Reinventam-se. Refinam-se. E muitos evoluem como jogadores na etapa final do seu ciclo desportivo. O pendurar das botas, ato simbólico, encerra em si mesmo um dramatismo que muitos jogadores ainda não querem enfrentar. Ainda sentem vontade de treinar e de jogar.
 
Embora nem sempre devidamente apreciada, não há figura no desporto que colha maior simpatia. Um atleta de eleição em final de carreira atinge um estatuto que nem dirigentes nem treinadores conseguem alcançar. Uma carreira galardoada com títulos, golos decisivos e exibições memoráveis, confere-lhe uma aura que é espantosa de observar. É bom que assim seja. São bons exemplos a seguir para os mais novos. Representam a melhor face dos clubes e são os seus mais honrosos embaixadores.
 
Afinal de contas, o Jogador é o jogo!!
 
Sitando um bloguista do Hóquei Patins: ""VELHOS SÃO OS TRAPOS" e "Os Novos" só jogam mais que 
 
"Os Velhos" quando forem melhores que eles."
 
Benvindos sejam os jovens valores,mas não se desfaçam bons jogadores pelo seu B.I . ! !
    
Texto dedicado ao PEDRO ALVES .
 
Obrigado pela atenção ,cumprimentos e parabéns pelo trabalho realizado em prol do hóquei patins

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