quarta-feira, 28 de setembro de 2011

PAPARUCO - O COMENTADOR

 Hoje é dia de folga em San Juan

E pronto chegamos ao final da 1ª fase do Mundial de San Juan na Argentina, e os suspeitos do costume lá estão perfilados para arrecadarem o troféu.

Para nós Portugueses uns mais Optimistas, uns mais Calculistas, outros ainda Cépticos quando ao desempenho da nossa selecção, lá vamos comentando as exibições dos atletas Lusos. Sabendo de antemão que Português que se preza, quer "sol na eira, e chuva no nabal", podemos afirmar que os três tipos mencionados anteriormente, os optimistas, os calculistas e os cépticos vivem em partes iguais em cada um de nós.

Gostaríamos de ver Portugal novamente campeão do Mundo a jogar fora, dezoito depois e a fazer exibições de luxo, mas como o que queremos é Portugal campeão, interessa é ganhar jogue-se bem ou mal, e aí concordo plenamente como a afirmação de Paulo Rodrigues da FPP, que diz nem que seja por 1-0 interessa é ganhar, e por fim olhamos para as exibições com Angola e Moçambique, e ficamos com a nítida sensação que infelizmente ainda não vai ser desta que quebramos a hegemonia da Espanha.

Aí entra outra classe, a que chamei de “Estudiosos”, aqueles que falam que tem de ser fazer um trabalho de base à imagem de “nuestros hermanos”, em que, entre o jogador que entrar o sistema é sempre o mesmo e o resultados a rondar o pleno, e que parte do insucesso das nossas Selecções começa logo na FPP com decisões mal tomadas e o “deixar andar” da modalidade que a catapultou para o estado de letargia actual, e que estava na altura de ex-jogadores assumirem cargos directivos, pois eles sentem a modalidade a correr-lhe nas veias. Depois e para finalizar os “estudos” vem a ideia que uma equipa que quer ser campeã Mundial, não pode ter jogadores a entrar no lote de eleitos aos 30 e tal anos pela primeira vez, a Selecção tem de ser constituída por jogadores que percorreram todos os degraus, ou seja Sub-17, Sub-20 e por fim a equipa principal, e nesse caso, os Estudiosos podem agarrar-se ao caso do Diogo Rafael, internacional em todos os escalões, e que está a ser um dos esteios da equipa de Rui Neto.


Eu, revejo-me um pouco nos três primeiros tipos, e posso afirmar, salvaguardando sempre, que esta é a minha opinião, que estou um bocado Céptico quando à possibilidade de Portugal ser campeão Mundial se o nível exibicional se mantiver ao nível dos jogos Angola/Moçambique, Calculista porque num campeonato a eliminar e jogado na Capital Mundial do Hóquei em Patins qualquer erro é fatal e aí qualquer equipa pode cometer esse erro e ver o sonho do título “esfumar-se” no apito final, mas Optimista pois quando se tem jogadores como Reinaldo Ventura, Luís Viana, Ricardo Barreiros, Valter Neves, Diogo Rafael entre outros, e se à sua qualidade aliarmos a “pontinha” de sorte que por vezes nos tem faltado, podemos sair da San Juan, com motivos para sorrir, mas se isso não acontecer que entrem então os Estudiosos, pois Portugal não pode continuar arredado muito mais tempo de grandes conquistas Internacionais, sob pena de nos tornarmos apenas um adversário interessante para Espanha e Argentina.

Foto: FPP

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