domingo, 11 de setembro de 2011

TREINADOR DE BANCADA

Barcelos provou ontem a todos aqueles que dizem que o hóquei está em curva descendente, está a caminhar para o fim, etc, etc, etc, que afinal a modalidade está bem e recomenda-se, e prova disso foi dada na Cerimónia de Abertura da 5º Campeonato Mundial de Sub-20, e no jogo inaugural que opôs Portugal à sua congénere de Angola, e que os jovens Lusitanos venceram por 6-3.

João Beja, autor do primeiro golo da equipa Portuguesa descrevia no “press release” da FPP, o que sentiu «Foi um momento único quando vimos o pavilhão cheio, com as pessoas a gritarem pelo nosso nome. Quase fiquei a chorar. É a melhor sensação da minha vida. (…)»


Perante factos não há argumentos, pena seja algum distanciamento órgãos de comunicação televisivos, e apesar da RTV ter transmitido a cerimónia de abertura e o jogo inaugural, hoje pura e simplesmente na RTP1, RTP2, RTPN, SIC, SICN, TVI, TVI24, SPOR TV’s, nem uma única referência ao evento.

Assim sendo, será a modalidade que está em curva descendente, a caminhar para o fim, ou será que a modalidade está viva e bem viva, com jovens praticantes um pouco por todo o país a dar as primeiras patinadelas, a comunicação social é que se esta a afastar da mesma???


Para terminar e como nota de rodapé posso dizer com 100% de certeza que o feito dos nossos jovens Sub-17, ao sagrarem-se vice-campeões Europeus em Geneve, não teve igualmente nenhuma referência, inclusive na Agência LUSA.

Fotos: Miguel Bastos publicadas no Site Hoqueipatins.com

2 comentários:

Anónimo disse...

O Hóquei em Patins não está em queda. O Hóquei em Patins está de boa saúde e recomenda-se. Quem está a cair são as mentes caducas a quem interessa que o Hóquei em Patins acabe. Felizmente que ainda há muita e boa gente que gosta de Hóquei em Patins. Vejam-se os Atletas que sem eles não existia este bela modalidade. Graças a eles, outros se juntam desde Treinadores, Árbitros e demais Amigos da modalidade. São estes elementos que tornam a Família do Hóquei em Patins uma grande família. É esta Família que não deixa acabar o Hóquei em Patins e luta contra todas as adversidades, todas as "rasteiras" e todos os oportunistas que no dia-a-dia atormentam a modalidade. São estes pseudo-dirigentes de clubes que "aparecem como os salvadores da pátria" e que vêem no Hóquei em Patins o mal de todos os males. O mal das suas incapacidades de gerir seja o que fôr e depois decidem acabar com este ou aquele escalão alegando falta de verbas para as elevadas despesas.
São estes pseudo-dirigentes que fazem mal ao Hóquei em Patins e como tal têm os dias contados. Será que quem está na curva descendente é o Hóquei em Patins ou são os "Senhores de mente caduca"?

Pelo que me toca e também porque gosto do Hóquei em Patins direi: a curva descendente é para quem não gosta de Hóquei em Patins.

Anónimo disse...

Sou Português, adoro o hoquei, adoro e aplaudo as minhas selecções nacionais, sejam elas de miudos ou de graudos.
Mas daí até ficar contente e satisfeito eternamente porque fui VICE-CAMPEÃO, e logo e eternamente atrás da Espanha. NÃO, Não estou satisfeito, há que dar a volta a isto, faça-se uma melhor captação de talentos, deixem-se de fazer selecções á base da amizade quer pessoal quer clubistica e vejam-se os resultados.
Não, Não estou minimamente satisfeito e JAMAIS darei os parabéns a quem fica no lugar dos ultimos, porque campeão só ha um, o resto ficou pelo caminho, deixem-se de tapar o sol com a peneira.

Um Português desiludido com o desempenho e alcance de resultados por parte das selecções nacionais.

Aproveito para comentar também os planteis das selecções de Angola e Moçambique, e Angola em duplicado (juniores), quando estas selecções são formadas com base em gente que numca soube onde ficavam estes paises, nem seuqer raizes de formação têm com esses paises, como podem integrar as formações desses mesmos paises ? Para dizerem que foram seleccionados por um País que não é o seu ?
Estamos a desvirtuar o desporto ao nível de selecções, e isto é mau. Não queiramos seguir o futebol !

Falo de Angola (onde nasci) e de Moçambique onde vivi uns anos.

A bem da modalidade ha que resolver estas mentalidades.