segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

VITÓRIA FÁCIL ANTES DE CICLO DIFÍCIL...!!!

A tarde/noite fria de sábado acolheu o jogo da 7ª jornada da III Divisão Centro que colocava frente-a-frente o União FE e o C Stella Maris.


Com o Albano Mateus com uma assistência um pouco abaixo do que é normal, mas que no entanto se foi compondo com o decorrer da partida, que foi dirigida por José Nave de Lisboa, auxiliado por Rui Taborda do Ribatejo as equipas alinharam:

União FE:  Tiago Velez (gr), Bruno Pereira, João Mendes, João Capitolino e Marco Bento
Suplentes: Luís Santos (gr), Bruno Carvalho (c), Pedro Brazete, PR, Filipe Brizida
Treinador: Barros Simões, Miguel Jerónimo (adj)

C Stella Maris: João Félix (gr), Hugo Mata, Mário Vicente, Marcio Gomes (c) e Diogo Rodrigues
Suplentes: Vando Cruz (gr), Diogo Raimundo, Tiago Couto e David Canhoto
Treinador: Luciano Ferreira


Inicio da partida com o União o controlar o jogo como lhe competia, mas a não criar grandes dificuldades à equipa adversária e quando isso acontecia João Félix dizia presente como foi o caso aos 5' quando João Mendes apareceu isolado. Com maior posse de bola e a fazer a mesma rodar pela equipa os alvi-negros tentavam criar desequilíbrios, mas a bola teimava em não entrar ora por inoperância atacante ora por mérito defensivo. Aos 13' Mario Vicente vê o cartão azul por impedir a progressão de um jogador do União, Pedro Brazete chamado à marcação do livre directo não aproveita a soberana oportunidade, Marco Bento recupera a bola e com 2x1 serve Pedro Brazete que falha novamente. O União jogava agora em power-play e seria Bruno Carvalho que entretanto havia entrado em jogo a inaugurar o marcador com uma seticada descaída para o lado direito do guardião João Félix, faltavam 10'37'' para o final da 1ª parte. Com 09'18'' Hugo Marta dirige-se ao arbitro da partida em termos menos próprios e vê o cartão azul. Marco Bento na marcação do livre directo faz o 2-0. O União jogava agora mais solto e era com naturalidade que chegava à baliza do Stella Maris, onde João Félix ia defendendo quase tudo, com intervenções de grande qualidade e elevado grau de dificuldade. A 03'20'' do final da 1ª parte numa boa jogada de Bruno Carvalho, Capitolino faz o 3-0, resultado com que se chegou ao intervalo.

Intervalo: União FE 3  -  C Stella Maris 0  (Faltas 6-6)


Com Luís "Melão" Santos na baliza, o União inicia a 2ª parte a jogar mais lento e a dar a iniciativa de jogo aos homens de Peniche, e esta atitude viria a revelar-se perigosa, pois David Canhoto aproveita uma perda de bola a meio rinque e reduz para 3-1, estavam decorridos 5'30'' de jogo. O União manteve a toada e PR depois de uma falta assinalada, confronta o arbitro em modos menos próprios e vê cartão azul. David Canhoto aproveita o livre directo e reduz para 3-2 faltavam 16'12'' para jogar. A equipa de Barros Simões acusou o golo e voltou a ter mais posse de bola e aos poucos começa de novo a dominar. Diogo Raimundo vê o cartão azul e Marco Bento desta vez não aproveita o livre directo. Com 15'45'' para o final o União jogava em power-play, quando Mário Vicente vê cartão azul e Capitolino não aproveito novo livre directo, jogava agora o União contra três jogadores do Stella Maris, e seria nesta situação que Capitolino serve Marco Bento para o 4-2, um golo contestado pelos jogadores de Peniche por alegada falta na área do União antes do inicio da jogada que deu o golo. A 11'47'' para o final seria a vez da Capitolino rodopiar atrás da baliza e fazer o 5-2. O União atinge a 10ª falta, mas desta feita David Canhoto não consegue bater Luís Melão. Veio então a jogo a veia goleadora de Bruno Pereira que viria a fazer hattrick, e pelo meio um golo de Marco Bento que colocava a equipa alvi-negra a vencer por 9-2. A equipa de Peniche a seguir ao 5º golo baixou os braços e o cansaço de João Felix ajudaram o resultado a avolumar-se. Não chegaria o apito final sem que Pedro Brazete marcasse e fixasse o resultado final em 10-2.

Final: União FE 10  -  C Stella Maris 2  (Faltas 11-9)


Sinal mais: Bruno Pereira a fazer um jogo irrepreensível tanto a defender como a atacar, sem duvida o elo mais forte da equipa do União. João Félix, guarda redes do C Stella Maris a realizar uma exibição excelente com intervenções de grande qualidade, e enquanto "teve forças" foi quase intransponível.

Sinal menos: Para o já normal não aproveitamento de lances capitais por parte do União, que neste jogo não tiveram grande importância, mas que nos jogos que se seguem podem significar a diferença entre a vitória e a derrota.

José Nave de Lisboa acabou por ter um jogo fácil, não teve influência no resultado, mas acabou por ter uma ou outra decisão a motivar protestos por parte dos jogadores e responsáveis do C Stella Maris.

Fotos: Francisco Gavancho

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