terça-feira, 22 de maio de 2012

SETIQUE DE LÃ INDICOU O CAMINHO DOS QUARTOS

Os Tigres de Almeirim venceram o CH Carvalhos no passado sábado em jogo dos 1/8 de final da Taça de Portugal, mas foi preciso sofrer até ao ultimo segundo.


Rui Torres, Florindo Cardoso auxiliados por Cláudia Rego todos do Minho foram os árbitros da partida e as equipas alinharam da seguinte forma:

CH Carvalhos (II Divisão Norte): Nuno Magalhães (gr), André Matos, Pedro Silva, Fábio Cunha, Nuno Pinto, Márcio Fonseca, Rui Vidal, João Santos, Luís Alves e Mário Mata (gr)
Treinador: Rui Batista

HC "Os Tigres (I Divisão): André Azevedo (gr), Carlos "Carlitos" Martins, Diogo Lã, Luís Querido, Carlos Trindade, Carlos "Pica" Fonseca, Pedro Vaz, Diogo Dias, João Beja e João Coelho (gr)
Treinador: Nelson Lourenço


A equipa Ribatejana partia para esta eliminatória como favorita, mas pela frente tinha o 3º classificado da zona norte da II divisão e que na ultima eliminatória tinha eliminado o primodivisionário Riba d'Ave HC. Entrou melhor a equipa de Nelson Lourenço e Diogo Lã inaugurou o marcador para depois Carlitos fazer o 0-2. A equipa da casa não baixou os braços e antes do intervalo Márcio Fonseca através da marcação de um livre directo reduzia para 1-2 e antes do intervalo o mesmo Márcio Fonseca estabelecia o empate. Ainda nesta 1ª parte destaque para o cartão azul mostrado a Nelson Lourenço, alegadamente por palavras dirigidas ao arbitro.

Intervalo: CH Carvalhos 2  -  HC "Os Tigres" 2


A 2ª parte começa praticamente com Luís Querido a fazer o 2-3 na conversão de uma grande penalidade. Seria Diogo Lã a fazer o 2-4 numa jogada individual que culminou numa forte seticada de fora da área sem hipoteses de defesa para Mário Mata. Chegou então a vez de Rui Vidal mostrar a sua qualidade e reduzir para 3-4. A equipa azul e branca via-se agora apenas com um glo de vantagem e de novo Diogo Lã "facturava" e colocava de novo dois golos de diferença 3-5. Mas do lado dos Carvalhos os seus jogadores acreditavam que eram capaz de levar de vencida mais uma equipa da I Divisão e Rui Vidal bisou num curto espaço de tempo e repôs a igualdade 5-5. De salientar que o 5º golo da equipa dos Carvalhos é aquilo que na gíria se chama um "chouriço" pois André Azevedo defende a bola, a mesma depois ressalta no setique do atacante e do defesa e sobe caindo nas costas do guardião dos Tigres e anichando-se no fundo das redes.


Com o jogo empatado e o Pavilhão ao rubro seria de novo Diogo Lã a desfazer a igualdade ao apontar dois golos, 5-7 e já não com muito tempo para jogar, dava a sensação que a eliminatória estava resolvida. Pura ilusão, pois o Carvalhos ainda "estavam vivos" e "bem vivos" e a discutir a eliminatória e depois de um time-out pedido pelo seu técnico, e na marcação de um livre reduziam para 6-7. Entrava-se no ultimo minuto e o Carvalhos acreditava e numa seticada à entrada da area de André Azevedo a bola esbarra com estrondo no posto, os Tigres tentavam a posse de bola e o cronometro ia correndo para o final e a 10'' do apito numa seticada da area do Carvalhos a bola è cortada com o patim por um jogador de Almeirim na sua area (assim visualizou Rui Torres) e é assinalada grande penalidade que André Azevedo defense, mas que o arbitro manda repetir pelo facto de Luís Querido ter saído da área contrária antes do tempo (foi esta a justificação), na repetição André Azevedo defende novamente a bola sobra para o adversário que a faz passar por cima do guardião, mas a mesma embate na barra. Chegava assim ao final a partida c om a vitória do HC "Os Tigres" por 6-7, e agora deslocam-se a Valados dos Frades para defrontar o BIR.

Final: CH Carvalhos 6  -  HC "Os Tigres" 7


Num jogo onde  equipa de Almeirim foi a melhor equipa em pista e a vitória apesar de sofrida e suada e totalmente justa, a equipa do Carvalhos provou também que é uma excelente equipa bem orientada e com bons executantes. Nos Tigres nota de destaque para o querer e a garra de todos os jogadores muito bem liderados em rinque por Carlitos e para Diogo Lã pelos 5 golos apontados e para André Azevedo pelas excelentes defesas que efectuou nomeadamente a defesa das duas grandes penalidades nos últimos 10'', pela negativa o não aproveitamento dos livres directos e penaltis (Diogo Lã falhou dois e Luís Querido falhou um penalti) que em caso de concretização teriam evitado tal sofrimento.

A equipa de arbitragem Minhota liderada por Rui Torres acabou por ter algumas decisões que prejudicaram a equipa Ribatejana, e daí se compreender alguns protestos por parte dos jogadores e banco motivado por essa mesma actuação, como se costuma dizer, são aquelas faltas apontadas a meio rinque e que quebram o rendimento da equipa e aqueles lances que só eles "os arbitros" conseguem ver e geralmente sempre com o mesmo "destinatário".

Crónica: José João P.C.
Fotos: Plurisports

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